segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Secretário prevê economia anual de R$ 90 milhões com lei antifumo

São Pulo // O secretário da Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata, afirmou que a lei antifumo, que entra em vigor no estado hoje, pode gerar uma economia de anual de R$ 90 milhões aos cofres públicos –valor gasto com tratamento de fumantes passivos. No começo da tarde de ontem, o secretário participou de blitz educativa em bares restaurantes do centro da cidade, para informar sobre a nova lei. “As blitze educativas acontecem durante três meses para alertar restaurantes, Shoppings e outros estabelecimentos sobre a nova lei”, afirmou. Segundo o secretário, 500 fiscais da Vigilância Sanitária iniciaram a fiscalização de bares e restaurantes a partir da zero-hora de hoje. Fiscais vão atuar em toda a cidade e em municípios do interior. Durante o dia, o número de agentes de fiscalização subirá para 1.500. Barradas Barata afirma que a ação de fiscalização custará R$ 4 milhões por mês. A lei começará a aplicar as sanções em todo o estado, passados 90 dias dados para adaptação de bares, restaurantes, casas noturnas e empresas. A legislação nasceu, dizem os gestores, com a justificativa de defender a bandeira da extinção do fumo passivo. Durante asa blitze educativas, os profissionais do Centro Estadual de Referência e Treinamento do Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) fizeram um levantamento e afirmam que basta uma noite para alguém que nunca acendeu um cigarro ser transformado em fumante. Multas Os dados foram colhidos com 50 garçons e clientes não fumantes abordados em casas noturnas. Depois de quatro horas de festa e exposição à fumaça, 33 dos participantes atingiram níveis similares ao de quem fuma quatro cigarros por dia, o que responde por 65% dos casos. Segundo os especialistas, não há nível seguro de consumo, e essa qualidade a longo prazo é suficiente para provocar doenças como asma bronquite e até mesmo câncer. A Lei antifumo prevê multa de R$ 792,50 a R$ 1.585,00 dependendo do porte do estabelecimento.
Fonte : DCI – SP

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