domingo, 12 de setembro de 2010

Cigarro: pesquisa divulga pelo IBGE..................

Cigarro: pesquisa divulgada hoje pelo IBGE mostra que 17,2% dos brasileiros fumam, 52,1% deles pensam em parar e, do total de fumantes, 93% afirmam saber que o cigarro pode causar doenças graves.

A Pesquisa Especial de Tabagismo (Petab), realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde e Instituto Nacional de Câncer1 (Inca), foi divulgada hoje e mostra que o percentual de ex-fumantes é maior que o de fumantes no Brasil, e que 93%dos fumantes têm conhecimento sobre o risco do cigarro causar doenças graves.

Os principais pontos da Pesquisa Especial de Tabagismo (Petab), realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde - com a atuação técnica do Instituto Nacional de Câncer1 (Inca) - e aplicada a uma subamostra (cerca de 51 mil domicílios) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, são:

No Brasil, em 2008, 17,5% da população de 15 anos ou mais eram usuários de produtos derivados de tabaco (fumado ou não), o que correspondia a 25 milhões de pessoas.
Os percentuais de fumantes eram maiores entre os homens (21,6%), entre as pessoas de 45 a 64 anos de idade (22,7%), entre os moradores da região Sul do país (19,0%), entre os que viviam na área rural (20,4%), os menos escolarizados (25% entre os sem instrução ou com menos de um ano de estudo) e os de menor rendimento domiciliar per capita (19,9% entre os sem rendimento ou com menos de ¼ de salário mínimo).
A maior parte deles começou a fumar entre 17 e 19 anos de idade e, dentre os que fumavam diariamente, o mais comum era consumir por dia de 15 a 24 cigarros (cerca de um maço ao dia), sendo o primeiro cigarro do dia fumado entre 6 e 30 minutos após acordar.
Escolaridade é fator que impacta na idade de começar a fumar. Entre as pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudo, a proporção dos que começaram a fumar antes dos 15 anos de idade chega a 40,8%.
A quase totalidade dos fumantes (93%) afirmava saber que o cigarro pode causar doenças graves, e um pouco mais da metade deles (52,1%) disse que pensava ou planejava parar de fumar, sendo que 65,0% dos fumantes informaram que as advertências nos rótulos dos cigarros fizeram pensar em parar de fumar.
Entre os não fumantes (82,8% da população de 15 anos ou mais de idade), 78,1% (64,7% da população de 15 anos ou mais de idade) nunca haviam fumado, percentual que era maior entre as mulheres (71,7% do total das mulheres de 15 anos ou mais) do que entre os homens (57%).
Os ex-fumantes (26 milhões de pessoas) eram 18,2% da população de 15 anos ou mais de idade e 22,0% dos não fumantes, em 2008. Isto mostra que o percentual de ex-fumantes é maior do que o de fumantes.
Entre os que pararam de fumar, predominam aqueles que deixaram o hábito há dez ou mais anos (57,3%) – situação que se verifica na divisão por sexo (60,1% dos homens e 53,3% das mulheres) e por situação de moradia rural (53,6%) e urbana (58,0%).
Mais da metade dos fumantes diz que planeja parar, mas só 7,3% no curto prazo.
Por outro lado, 57,1% dos fumantes brasileiros foram advertidos a parar de fumar (55,7% entre os homens e 58,5% entre as mulheres), sendo que as advertências foram mais frequentes no Sudeste (59,5%) e Sul (59,3%) e menos comuns na região Norte (49,9%).
O local mais apontado de exposição à fumaça produzida pelo consumo de tabaco por terceiros era a própria casa, por 27,9% do total de 15 anos ou mais de idade – percentual que chegava a 33,0% no Nordeste. A exposição no trabalho era relatada, em 2008, por 24,4% das pessoas acima de 15 anos que trabalhavam fora (11,6 milhões em números absolutos) – chegando a 26% no Sudeste. Já em restaurantes, o percentual alcançou 9,9% - indo a 12,3% no Sudeste.
Fumantes da região Sul gastavam, em média, quase R$100 por mês com cigarros.
65% pensaram em parar de fumar por causa das advertências nos maços de cigarro.
93% dos fumantes sabem que cigarro pode causar doenças graves.
Fonte consultada: IBGE

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ações em escolas e universidades de controle do tabagismo

10/2009
Escolas e universidades de Pernambuco recebem, a partir de hoje, oficinas de controle ao tabagismo. A ideia da Secretaria Estadual de Saúde (SES) é que os professores e estudantes trabalhem o assunto em sala de aula e que as instituições de ensino superior possam implantar mais ambientes livres do fumo.

A oficina acontece até amanhã no Park Hotel, em Boa Viagem, zona sul do Recife. Dois consultores do Inca (Instituto Nacional do Câncer) estarão presentes no encontro e vão mostrar como os professores podem trabalhar nas escolas o combate ao tabagismo como um tema transversal, que pode permear um assunto de matemática, português ou história

Representantes da Secretaria Estadual de Educação e das Gerências Regionais de Educação, além de diretores da Universidade de Pernambuco (UPE), foram convidados para participar do evento. De acordo com Graça Galvão, coordenadora do Programa Estadual de Controle ao Tabagismo, na ocasião serão discutidos os assuntos ligados ao plano estadual de controle ao tabagismo e realizadas mais parcerias, para que as ações, que são de responsabilidade dos municípios, possam ter um maior impacto na vida das pessoas.

Durante a oficina, a Secretaria de Saúde vai solicitar à UPE a implantação de um ambiente livre do fumo e tratamento para os fumantes que queiram parar o vício no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC).


Pernambuco contabilizou, no ano passado, 688 óbitos causados por câncer na traqueia, brônquio ou pulmão. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 830 novos casos da doença surgiram apenas no ano passado no Estado, representando o segundo em maior incidência entre homens e o quarto em relação às mulheres. De acordo com o Inca, no
Brasil, o fumo é responsável por 90% das mortes por câncer nos órgãos do sistema respiratório, 25% dos óbitos causados por doenças coronarianas, 85% por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% por doenças cerebrovasculares.
Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

Fonte:Diario de Pernambuco