TABAGISMO
Dados da Pesquisa Especial de Tabagismo, feita pelo Instituto Nacional do Câncer, Inca, revelam que além do cigarro fazer mal a saúde, também compromete o orçamento doméstico.
Segundo a pesquisa, uma família composta por um casal de fumantes, com idade entre 45 e 64 anos, moradores de uma cidade da região Sudeste do País, gasta, por mês, somente com cigarros, cento e vinte e oito reais e sessenta centavos.
Por ano, a despesa chega a mil quinhentos e quarenta e três reais e vinte centavos, valor que seria possível comprar uma geladeira, uma TV de LCD e até mesmo um computador.
O professor de Economia da Universidade de Brasília, Roberto Piscitelli explica que o cigarro é um bem de consumo imediato.
"As pessoas estariam abrindo mão, por exemplo, de bens de consumo durável, coisas que lhe trariam conforto e, sobretudo, coisas que lhes possibilitaria uma melhoria permanente de qualidade de vida.
Porque o cigarro pode ser considerado um bem de consumo imediato, como alimento. Quer dizer, se abre mão desse grau de conforto, dessa melhoria da qualidade de vida por um prazer efêmero, fulgaz, enfim".
O economista acrescenta que, segundo a pesquisa, um fumante de baixa renda, recebendo um salário mínimo, gasta em média cinqüenta e cinco reais em cigarro, ou seja, compra até cento e cinquenta maços por mês. Roberto Piscitelli afirma esse dinheiro poderia ser usado até mesmo no financiamento de uma casa própria.
"Se for família de baixa renda, dependendo dos programas habitacionais hoje disponíveis, o crédito mais fácil e do próprio prazo do qual a pessoa esteja disposta a pagar a prestação de uma casa, quer dizer, se esse valor não der pra pagar a totalidade da prestação, pelo menos ajuda no pagamento da prestação. Isso é muito relevante para as família de baixa renda."
O economista Roberto Piscitelli lembra que os valores da pesquisa foram calculados com base em 2008, quando o salário mínimo era de quatrocentos e quinze reais.(Ministério da Saúde)
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
OMS diz que cigarros electrónicos sabotam estratégia contra o tabaco
Alerta Os cigarros electrónicos apresentados como uma solução para deixar de fumar "sabotam as estratégias da OMS" de luta contra o tabaco, denunciaram hoje a Organização Mundial da Saúde e associações antitabaco numa conferência no Uruguai.
Os cigarros electrónicos são "uma ferramenta para sabotar as estratégias destinadas a encorajar as pessoas a deixar de fumar", defendeu Eduardo Bianco, director regional da Aliança para a Convenção-Quadro da OMS pela luta antitabaco (CCLAT).
Os mais de 170 países que subscreveram o primeiro tratado internacional destinado a reduzir o consumo de tabaco, que entrou em vigor em Fevereiro de 2005, estiveram reunidos pela quarta vez esta semana em Punta del Este.
Os cigarros electrónicos, também chamados de e-cigarros, que são apresentados como uma forma de ajudar os fumadores a deixar de fumar, são geradores de aerossóis cuja forma lembra a dos cigarros "normais" e que produzem fumo artificial aromatizado, com ou sem nicotina.
As empresas que comercializam esse produto afirmam ser menos nocivo que os cigarros tradicionais e defendem que constituem uma solução para ajudar os consumidores a deixar o vício de fumar, o que é contestado pela OMS e por outras organizações não governamentais.
"Os cigarros electrónicos são apresentados como um instrumento certificado para deixar de fumar, mas não existem provas científicas que apoiem essa afirmação", lembrou Eduardo Bianco.
De acordo com um relatório da CCLAT, o aumento do consumo de cigarros electrónicos coincide com a entrada em vigor de leis que proibiram o tabaco em locais públicos.
Fonte: Diario de Notícias Globo
Os cigarros electrónicos são "uma ferramenta para sabotar as estratégias destinadas a encorajar as pessoas a deixar de fumar", defendeu Eduardo Bianco, director regional da Aliança para a Convenção-Quadro da OMS pela luta antitabaco (CCLAT).
Os mais de 170 países que subscreveram o primeiro tratado internacional destinado a reduzir o consumo de tabaco, que entrou em vigor em Fevereiro de 2005, estiveram reunidos pela quarta vez esta semana em Punta del Este.
Os cigarros electrónicos, também chamados de e-cigarros, que são apresentados como uma forma de ajudar os fumadores a deixar de fumar, são geradores de aerossóis cuja forma lembra a dos cigarros "normais" e que produzem fumo artificial aromatizado, com ou sem nicotina.
As empresas que comercializam esse produto afirmam ser menos nocivo que os cigarros tradicionais e defendem que constituem uma solução para ajudar os consumidores a deixar o vício de fumar, o que é contestado pela OMS e por outras organizações não governamentais.
"Os cigarros electrónicos são apresentados como um instrumento certificado para deixar de fumar, mas não existem provas científicas que apoiem essa afirmação", lembrou Eduardo Bianco.
De acordo com um relatório da CCLAT, o aumento do consumo de cigarros electrónicos coincide com a entrada em vigor de leis que proibiram o tabaco em locais públicos.
Fonte: Diario de Notícias Globo
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