quarta-feira, 25 de maio de 2011

Criança que fuma vai mal na escola e sofre mais infecções

A manchete do R7 chama atenção pelo absurdo. No entanto, como mostra o texto, não é preciso ir tão longe para que o cigarro comprometa o bom desenvolvimento infantil. Basta o fumo passivo proporcionado por pais e mães.

Depois de ter fumado por mais de 20 anos, adoro ter parado. E mais esse ótimo passo na vida tem relação com o Claudio. Quando começamos a namorar, como ele não fumava, fui perdendo a vontade, constrangida pelo cheiro do cigarro.

E mais uma vez o Gabriel saiu ganhando em relação às meninas. Lembro que na primeira gravidez, o médico (que se mostrou péssimo profissional em outras questões relacionadas à gestação e ao parto) recomendou que eu não parasse de fumar, apenas diminuísse o número de cigarros por dia. Um absurdo!

Imagine se para uma menina de 19 anos a “ansiedade” por não poder fumar seria mais danosa do que o tabaco. Ai, se eu tivesse a maturidade dos meus 44 anos (idade da gestação do Gabriel), jamais engoliria tamanha bobagem, mesmo que fosse início da década de 80.

Apesar da recomendação lamentável do médico, fumei pouquíssimo na gravidez. Os colegas de faculdade ajudavam numa “patrulha” coletiva contra o tabaco. Marcavam a metade do cigarro com uma caneta e ficavam conferindo o limite, nem dava gosto fumar!

Na segunda gestação, praticamente parei. Fique no tal “fumar socialmente”. E nunca me senti confortável fumando perto das meninas. Evitava ao máximo acender um cigarro no mesmo ambiente. E no carro com elas, jamais! Contudo, tenho certeza de que engoliram muito da minha fumaça.

Ainda hoje, apesar do avanço das pesquisas e da (acredito) unanimidade dos bons médicos contra o cigarro, o consumo é elevado e não deixa de fora pais e mães. Espero que a consciência aumente a cada dia, a cada pesquisa, até que nunca mais se veja, como já vi, uma mãe fumando durante a amamentação. Baforada na carinha de um recém-nascido é um crime, não é?

Essa oportunidade de vivenciar o desenvolvimento de um filho percebendo e refletindo sobre essas mudanças culturais, os avanços científicos, os novos comportamentos, as minhas diferentes posturas no tempo, entre tantas outras novidades, é que torna essa maternidade tardia tão interessante, e este blog tão apaixonante.
Fonte:eBand

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