domingo, 19 de dezembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pesquisa revela que gastos com cigarro comprometem o orçamento doméstico

TABAGISMO

Dados da Pesquisa Especial de Tabagismo, feita pelo Instituto Nacional do Câncer, Inca, revelam que além do cigarro fazer mal a saúde, também compromete o orçamento doméstico.

Segundo a pesquisa, uma família composta por um casal de fumantes, com idade entre 45 e 64 anos, moradores de uma cidade da região Sudeste do País, gasta, por mês, somente com cigarros, cento e vinte e oito reais e sessenta centavos.

Por ano, a despesa chega a mil quinhentos e quarenta e três reais e vinte centavos, valor que seria possível comprar uma geladeira, uma TV de LCD e até mesmo um computador.

O professor de Economia da Universidade de Brasília, Roberto Piscitelli explica que o cigarro é um bem de consumo imediato.

"As pessoas estariam abrindo mão, por exemplo, de bens de consumo durável, coisas que lhe trariam conforto e, sobretudo, coisas que lhes possibilitaria uma melhoria permanente de qualidade de vida.

Porque o cigarro pode ser considerado um bem de consumo imediato, como alimento. Quer dizer, se abre mão desse grau de conforto, dessa melhoria da qualidade de vida por um prazer efêmero, fulgaz, enfim".

O economista acrescenta que, segundo a pesquisa, um fumante de baixa renda, recebendo um salário mínimo, gasta em média cinqüenta e cinco reais em cigarro, ou seja, compra até cento e cinquenta maços por mês. Roberto Piscitelli afirma esse dinheiro poderia ser usado até mesmo no financiamento de uma casa própria.

"Se for família de baixa renda, dependendo dos programas habitacionais hoje disponíveis, o crédito mais fácil e do próprio prazo do qual a pessoa esteja disposta a pagar a prestação de uma casa, quer dizer, se esse valor não der pra pagar a totalidade da prestação, pelo menos ajuda no pagamento da prestação. Isso é muito relevante para as família de baixa renda."

O economista Roberto Piscitelli lembra que os valores da pesquisa foram calculados com base em 2008, quando o salário mínimo era de quatrocentos e quinze reais.(Ministério da Saúde)

OMS diz que cigarros electrónicos sabotam estratégia contra o tabaco

Alerta Os cigarros electrónicos apresentados como uma solução para deixar de fumar "sabotam as estratégias da OMS" de luta contra o tabaco, denunciaram hoje a Organização Mundial da Saúde e associações antitabaco numa conferência no Uruguai.

Os cigarros electrónicos são "uma ferramenta para sabotar as estratégias destinadas a encorajar as pessoas a deixar de fumar", defendeu Eduardo Bianco, director regional da Aliança para a Convenção-Quadro da OMS pela luta antitabaco (CCLAT).

Os mais de 170 países que subscreveram o primeiro tratado internacional destinado a reduzir o consumo de tabaco, que entrou em vigor em Fevereiro de 2005, estiveram reunidos pela quarta vez esta semana em Punta del Este.

Os cigarros electrónicos, também chamados de e-cigarros, que são apresentados como uma forma de ajudar os fumadores a deixar de fumar, são geradores de aerossóis cuja forma lembra a dos cigarros "normais" e que produzem fumo artificial aromatizado, com ou sem nicotina.

As empresas que comercializam esse produto afirmam ser menos nocivo que os cigarros tradicionais e defendem que constituem uma solução para ajudar os consumidores a deixar o vício de fumar, o que é contestado pela OMS e por outras organizações não governamentais.

"Os cigarros electrónicos são apresentados como um instrumento certificado para deixar de fumar, mas não existem provas científicas que apoiem essa afirmação", lembrou Eduardo Bianco.

De acordo com um relatório da CCLAT, o aumento do consumo de cigarros electrónicos coincide com a entrada em vigor de leis que proibiram o tabaco em locais públicos.

Fonte: Diario de Notícias Globo

sábado, 2 de outubro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

Cigarro: pesquisa divulga pelo IBGE..................

Cigarro: pesquisa divulgada hoje pelo IBGE mostra que 17,2% dos brasileiros fumam, 52,1% deles pensam em parar e, do total de fumantes, 93% afirmam saber que o cigarro pode causar doenças graves.

A Pesquisa Especial de Tabagismo (Petab), realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde e Instituto Nacional de Câncer1 (Inca), foi divulgada hoje e mostra que o percentual de ex-fumantes é maior que o de fumantes no Brasil, e que 93%dos fumantes têm conhecimento sobre o risco do cigarro causar doenças graves.

Os principais pontos da Pesquisa Especial de Tabagismo (Petab), realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde - com a atuação técnica do Instituto Nacional de Câncer1 (Inca) - e aplicada a uma subamostra (cerca de 51 mil domicílios) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, são:

No Brasil, em 2008, 17,5% da população de 15 anos ou mais eram usuários de produtos derivados de tabaco (fumado ou não), o que correspondia a 25 milhões de pessoas.
Os percentuais de fumantes eram maiores entre os homens (21,6%), entre as pessoas de 45 a 64 anos de idade (22,7%), entre os moradores da região Sul do país (19,0%), entre os que viviam na área rural (20,4%), os menos escolarizados (25% entre os sem instrução ou com menos de um ano de estudo) e os de menor rendimento domiciliar per capita (19,9% entre os sem rendimento ou com menos de ¼ de salário mínimo).
A maior parte deles começou a fumar entre 17 e 19 anos de idade e, dentre os que fumavam diariamente, o mais comum era consumir por dia de 15 a 24 cigarros (cerca de um maço ao dia), sendo o primeiro cigarro do dia fumado entre 6 e 30 minutos após acordar.
Escolaridade é fator que impacta na idade de começar a fumar. Entre as pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudo, a proporção dos que começaram a fumar antes dos 15 anos de idade chega a 40,8%.
A quase totalidade dos fumantes (93%) afirmava saber que o cigarro pode causar doenças graves, e um pouco mais da metade deles (52,1%) disse que pensava ou planejava parar de fumar, sendo que 65,0% dos fumantes informaram que as advertências nos rótulos dos cigarros fizeram pensar em parar de fumar.
Entre os não fumantes (82,8% da população de 15 anos ou mais de idade), 78,1% (64,7% da população de 15 anos ou mais de idade) nunca haviam fumado, percentual que era maior entre as mulheres (71,7% do total das mulheres de 15 anos ou mais) do que entre os homens (57%).
Os ex-fumantes (26 milhões de pessoas) eram 18,2% da população de 15 anos ou mais de idade e 22,0% dos não fumantes, em 2008. Isto mostra que o percentual de ex-fumantes é maior do que o de fumantes.
Entre os que pararam de fumar, predominam aqueles que deixaram o hábito há dez ou mais anos (57,3%) – situação que se verifica na divisão por sexo (60,1% dos homens e 53,3% das mulheres) e por situação de moradia rural (53,6%) e urbana (58,0%).
Mais da metade dos fumantes diz que planeja parar, mas só 7,3% no curto prazo.
Por outro lado, 57,1% dos fumantes brasileiros foram advertidos a parar de fumar (55,7% entre os homens e 58,5% entre as mulheres), sendo que as advertências foram mais frequentes no Sudeste (59,5%) e Sul (59,3%) e menos comuns na região Norte (49,9%).
O local mais apontado de exposição à fumaça produzida pelo consumo de tabaco por terceiros era a própria casa, por 27,9% do total de 15 anos ou mais de idade – percentual que chegava a 33,0% no Nordeste. A exposição no trabalho era relatada, em 2008, por 24,4% das pessoas acima de 15 anos que trabalhavam fora (11,6 milhões em números absolutos) – chegando a 26% no Sudeste. Já em restaurantes, o percentual alcançou 9,9% - indo a 12,3% no Sudeste.
Fumantes da região Sul gastavam, em média, quase R$100 por mês com cigarros.
65% pensaram em parar de fumar por causa das advertências nos maços de cigarro.
93% dos fumantes sabem que cigarro pode causar doenças graves.
Fonte consultada: IBGE

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ações em escolas e universidades de controle do tabagismo

10/2009
Escolas e universidades de Pernambuco recebem, a partir de hoje, oficinas de controle ao tabagismo. A ideia da Secretaria Estadual de Saúde (SES) é que os professores e estudantes trabalhem o assunto em sala de aula e que as instituições de ensino superior possam implantar mais ambientes livres do fumo.

A oficina acontece até amanhã no Park Hotel, em Boa Viagem, zona sul do Recife. Dois consultores do Inca (Instituto Nacional do Câncer) estarão presentes no encontro e vão mostrar como os professores podem trabalhar nas escolas o combate ao tabagismo como um tema transversal, que pode permear um assunto de matemática, português ou história

Representantes da Secretaria Estadual de Educação e das Gerências Regionais de Educação, além de diretores da Universidade de Pernambuco (UPE), foram convidados para participar do evento. De acordo com Graça Galvão, coordenadora do Programa Estadual de Controle ao Tabagismo, na ocasião serão discutidos os assuntos ligados ao plano estadual de controle ao tabagismo e realizadas mais parcerias, para que as ações, que são de responsabilidade dos municípios, possam ter um maior impacto na vida das pessoas.

Durante a oficina, a Secretaria de Saúde vai solicitar à UPE a implantação de um ambiente livre do fumo e tratamento para os fumantes que queiram parar o vício no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC).


Pernambuco contabilizou, no ano passado, 688 óbitos causados por câncer na traqueia, brônquio ou pulmão. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 830 novos casos da doença surgiram apenas no ano passado no Estado, representando o segundo em maior incidência entre homens e o quarto em relação às mulheres. De acordo com o Inca, no
Brasil, o fumo é responsável por 90% das mortes por câncer nos órgãos do sistema respiratório, 25% dos óbitos causados por doenças coronarianas, 85% por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% por doenças cerebrovasculares.
Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

Fonte:Diario de Pernambuco

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

sábado, 14 de agosto de 2010

Promoção da Saúde e Prevenção de doenças- Programa Antitabagismo:

Programa Antitabagismo: SEMEIE ESTA IDÉIA, A ESCOLHA É SUA!


Para criar um ambiente livre do tabaco na sua empresa.


O Tabagismo:

* É considerado pela Organização Mundial de Saúde, a principal causa de morte evitável em todo mundo.
* Antes visto como estilo de vida e hoje reconhecido como uma dependência química expõe as pessoas a inúmeras substâncias tóxicas. (fonte: ministério da saúde)

O Grupo Psicon Implanta o Programa Antitabagismo para apoiar a seus colaboradores o abandono do uso do tabaco.

Objetivo deste Programa:

Promover o apoio necessário a cessação do uso do tabaco e com isto auxiliar a empresa a obter um ambiente saudável e reduzir a morbimortalidade por doenças relacionadas pelo uso do tabaco.

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Metodologia:

Utilizamos como linha de trabalho nos atendimentos individuais e em grupo, através de técnicas da Terapia Cognitiva Comportamental (TCC).
Através dos encontros individuais podemos trabalhar as questões pessoais que possam dificultar a cessação do tabaco e os encontros grupais proporcionam a troca de experiências
e as orientações para o incentivo das mudança de hábitos e a conscientização dos malefícios do vício.

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Estratégia:

* Palestra informativa
* 12 encontros divididos entre grupais e individuais.



Contatos:

55 11 2865-4845//5182-4544/9129-6351
ligabue@grupopsicon.com.br
www.grupopsicon.com.br

Diabetes e cigarro: uma dupla que não combina

Parar de fumar faz bem a qualquer pessoa, em qualquer momento. Mas existem sempre aqueles que se beneficiam ainda mais ao abandonar o tabagismo. E sem dúvida, os diabéticos se encaixam muito bem neste perfil.

Os diabéticos em geral preocupam-se muito com alimentação saudável, prática de exercícios e acabam esquecendo o vício do cigarro. Pensando desta forma, não se dão conta dos benefícios adicionais que poderão conquistar ao abandonarem o hábito tabágico.

1 - Parar de fumar diminui a deposição de colesterol nos vasos e contribui para a boa evolução do diabetes.

2 - Diabéticos fumantes têm maior chance de desenvolver doença renal diabética.

3 - Parar de fumar melhora a cicatrização dos tecidos, fator este muito importante na doença diabética.

4 - Poucas semanas após a interrupção do tabagismo há melhora da circulação nas extremidades, como pés e mãos.

5 - A interrupção do tabagismo leva ao melhor controle da pressão arterial, outro fator que contribui na boa evolução do diabetes.

6 - O cigarro diminui o apetite, além de piorar o olfato e paladar, podendo interferir no controle adequado da alimentação.

Além dos ganhos físicos citados acima, é importante lembrar que a interrupção do tabagismo melhora a auto-estima e traz motivação para enfrentar novos desafios. Portanto, diabéticos de todo o Brasil, uni-vos no combate ao tabaco. Parem de fumar agora e desfrutem de uma vida boa sem espaço para o cigarro.

Camille Rodrigues da Silva - Pneumologista, autora do livro "Apague o Cigarro de Sua Vida
Fonte:DIABETENET

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Vacina pode ajudar a parar de fumar

Pesquisadores americanos vão começar testes de droga que bloqueia a sensação de prazer do fumante com a nicotina.

Cientistas dos Estados Unidos vão começar os ensaios clínicos da primeira vacina para ajudar as pessoas a parar de fumar e evitar que depois elas voltem ao vício. A vacina atua bloqueando a sensação de prazer produzida pela nicotina no fumante. É a primeira vez que se adota este enfoque no combate ao tabagismo. Todos os tratamentos convencionais até hoje, como o chiclete de nicotina, tinham como objetivo fazer com que os fumantes largassem aos poucos o cigarro. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que comemora na segunda-feira, 31 de maio, o Dia Mundial Sem Tabaco, o tabagismo é a segunda causa de morte em todo o mundo, depois da hipertensão.

Os ensaios clínicos da nova vacina, chamada NicVax, serão feitos por médicos da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, em 25 clínicas americanas. “O uso da vacina para tratar a dependência à nicotina é um dos enfoques mais inovadores que já foram feitos para combater o vício”, disse o professor Jonathan Henry, que está conduzindo os testes. “Temos muitas esperanças de que esta estratégia ajudará os fumadores a abandonarem o vício”, declara.

Quando a nicotina entra na corrente sanguínea, cruza rapidamente a barreira entre os vasos e o encéfalo (a chamada barreira hematoencefálica, cuja função é impedir que as substâncias tóxicas a atravessem) e fica presa aos receptores de nicotina no cérebro. Isso provoca a liberação de substâncias estimulantes como a dopamina, que proporcionam ao fumante a sensação prazerosa que leva ao vício.

A nova vacina estimula o sistema imunológico para que ele produza anticorpos que aderem à nicotina criando uma substância grande demais para atravessar a barreira hematoencefálica. Assim, impedem que a nicotina cause a sensação de prazer. As primeiras fases dos ensaios clínicos mostraram que a vacina é capaz de criar este mecanismo e como os anticorpos permanecem no organismo por períodos mais longos, evita a retomada do vício.

A reincidência é um dos maiores problemas para se superar nos tratamentos atuais contra o tabagismo. Estudos comprovam que as taxas de retomada depois que um fumante larga o cigarro podem chegar a 90%. Os cientistas disseram que os ensaios clínicos serão feitos com cerca de mil indivíduos. Os participantes tomarão a vacina várias vezes durante 12 meses. Os resultados finais são esperados para 2012. E, caso haja êxito, a vacina chegará logo depois ao mercado.

Estado de Minas -

Publicação: 29/05/2010 07:09

Fonte:uai-Ciência e Tecnologia

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cigarro: um problema de saúde pública.

Há pelo menos dez mil anos antes de Cristo, índios da América Central já utilizavam o tabaco em forma de cigarro em rituais religiosos. Já em nosso país, relatos mais antigos apontam que, em 1556, o capelão da primeira expedição francesa ao nosso país observou esta prática entre os tupinambás.

O cigarro começou a ser fabricado a partir de 1840 e, quarenta anos depois, foi criada uma máquina capaz de enrolar um grande número de cigarros por minuto, propiciando a sua popularização. Apesar de visível, o fato de que este provoca dependência e seu uso pode desencadear em uma gama de doenças foi reconhecido somente em meados do século vinte.

Atualmente, são aproximadamente 1,2 bilhão de fumantes em todo o mundo, sendo que 38 milhões destes vivem no Brasil.

Uma das mais de 4500 substâncias que um único cigarro contém – a nicotina – interage com receptores neurais, que liberam substâncias como a dopamina, acetilcolina, serotonina e betaendorfina, conferindo uma sensação de prazer imediata.

Mais viciante que drogas como o álcool, cocaína, crack e morfina; a nicotina atinge o cérebro em até vinte segundos: tempo bem mais rápido que o princípio ativo de qualquer outra destas drogas. Assim, a probabilidade de um indivíduo se tornar dependente da nicotina é muito alta, com crise de abstinência bastante incômoda, que geralmente se inicia minutos depois do último trago, sendo as grandes responsáveis pela dificuldade de um fumante em interromper o uso do cigarro. Esta situação é tão séria, e triste, que não é raro vermos pacientes fumantes em estágio terminal, implorando desesperadamente por mais um trago.

Gás carbônico, monóxido de carbono, amônia, benzeno, tolueno, alcatrão, ácido fórmico, ácido acético, chumbo, cádmio, zinco, níquel dentre muitas outras substâncias são encontradas no cigarro. Estas são responsáveis pelo aumento dos riscos que estes indivíduos têm de desenvolver problemas de saúde como cânceres, doenças coronarianas, má circulação sanguínea, enfisema pulmonar, bronquite crônica, derrames cerebrais, úlceras, osteoporose, impotência, catarata.

Como algumas destas são liberadas no ar, juntamente com a fumaça, pessoas que convivem com fumantes estão também sujeitas. Há também a tromboangeíte obliterante, doença de ocorrência única entre fumantes, e que obstrui as artérias das extremidades e provoca necrose dos tecidos.

Além disso, o cigarro é considerado o maior poluente de ambientes domiciliares; é responsável pela derrubada de árvores e queimadas em prol do plantio do fumo e fabricação de lenha para abastecimento de fornalhas para o ressecamento das folhas; contamina os solos pelo uso de agrotóxicos; e é o causador de inúmeras queimadas, graças ao descarte indevido de suas bitucas.

Diante destes fatos, não é de se admirar que o cigarro seja considerado um dos maiores problemas de saúde pública (e ambiental) que nossa sociedade enfrenta na atualidade.


Fonte: Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A crise de abstinência de nicotina

Tinha até esquecido o quanto sofre o fumante para largar do cigarro. Parei há 23 anos e já não me lembrava das agruras pelas quais passei até ficar livre da dependência de nicotina que me escravizou durante 19 anos. Ao gravar uma série para a TV com seis personagens que pararam de fumar num mesmo dia, no entanto, revivi meu sofrimento e pude observar as dificuldades dos dependentes diante da crise de abstinência de nicotina.

O cigarro nada mais é do que um dispositivo para administrar droga. A nicotina inalada com a fumaça é rapidamente absorvida pelos alvéolos pulmonares, cai na circulação e chega ao cérebro num intervalo de seis a dez segundos. Inalada, chega mais depressa do que se tivesse sido injetada na veia, porque não perde tempo na circulação venosa. A velocidade com que a droga chega ao sistema nervoso central explica por que a primeira tragada traz alívio imediato ao fumante aflito.
No tecido cerebral, a nicotina se liga a receptores localizados nas membranas dos neurônios localizados em vários centros cerebrais. A integração desses circuitos é responsável pela sensação de prazer que os dependentes referem sentir ao fumar - e que os não-fumantes são incapazes de entender.

A droga é de excreção rápida. Sua meia-vida é curta: duas horas, em média. Isto é, metade da dose fumada é eliminada da circulação em duas horas. Por razões genéticas, essa velocidade de excreção varia de um fumante para outro; os que eliminam a droga mais depressa tendem a fumar mais. Grande parte dos que fumam dois ou três maços por dia é constituída por metabolizadores rápidos de nicotina.

A presença de outras drogas na circulação pode alterar a velocidade de excreção. É o caso do álcool, substância na qual a nicotina se dissolve com muita facilidade. Como o álcool é diurético, ao beber, o fumante excreta rapidamente na urina a nicotina nele dissolvida. A queda da concentração da droga no sangue desencadeia o desejo irresistível de fumar.

Viciados em nicotina, os neurônios do centro que integra as sensações de prazer, ao sentirem seus receptores vazios dela, estimulam outros circuitos de neurônios, que convergem para o chamado centro da busca. Esse centro é responsável por induzir alterações comportamentais com a intenção de nos obrigar a repetir ações que anteriormente nos trouxeram prazer: sexo, comida, temperatura agradável para o corpo, etc.

Uma vez que os centros do prazer ativam o centro da busca, este não pode ser mais desativado. O centro da busca permanecerá ativado mesmo que o prazer responsável por sua ativação deixe de existir. Por isso o fumante se surpreende ao acender um cigarro no toco do outro, o usuário de cocaína continua cheirando apesar do delírio persecutório que experimenta toda vez que usa a droga, e o jogador compulsivo é capaz de perder a casa da família em cima do pano verde.
Informados da falta de nicotina, os neurônios do centro da busca lançam mão de sua mais poderosa arma de persuasão comportamental: a ansiedade crescente. Tomado pela vontade de fumar, o fumante perde a tranqüilidade, fica agitado, nervoso e não consegue se concentrar em mais nada. Para ele, não existe felicidade possível sem o cigarro.

Como a nicotina é droga de excreção rápida, essas crises de ansiedade se repetem muitas vezes por dia. Para evitá-las, o fumante vive com o maço ao alcance da mão para acender um cigarro assim que surgirem os primeiros sinais, porque sabe que a intensidade dos sintomas da crise é crescente, insuportável. O cérebro aprende, então, que ansiedade e nicotina estão indissoluvelmente ligadas. Daí em diante, todo acontecimento que provocar ansiedade será interpretado por ele como resultante da ausência de nicotina. Por isso os fumantes levam imediatamente um cigarro à boca ao menor sinal de ansiedade ou diante da emoção mais rotineira. Por isso dizem que o cigarro os acalma.

O curto-circuito de prazer que a nicotina arma entre os neurônios provoca uma dependência química de forte intensidade, enfermidade cerebral crônica e recidivante. Para tratá-la, é preciso ensinar o cérebro novamente a funcionar como fazia antes de entrar em contato com a droga. Tal empreitada significa enfrentar a abstinência de nicotina, que se manifesta em crises repetitivas, muito mais intensas, desagradáveis e difíceis de suportar do que aquelas provocadas por drogas como cocaína, crack, maconha, ou álcool.

Os primeiros dois dias sem fumar são os piores. As crises se sucedem uma atrás da outra até atingirem freqüência e duração máximas em 48 horas. Nesse período, as manifestações incluem irritação, ansiedade, tremores, sudorese fria nas mãos, fome compulsiva, modificação do hábito intestinal, alterações da arquitetura do sono (insônia ou hipersônia), dificuldade extrema de concentração e alternância de episódios de apatia com outros de agressividade comportamental.
A partir do terceiro dia, a freqüência das crises e a intensidade dos sintomas começam a diminuir gradativamente, dia após dia. À medida que as semanas se sucedem, o desejo de fumar continua a manifestar-se, mas vai embora cada vez mais depressa.

Em média, seis meses depois de parar de fumar, a maioria dos ex-fumantes já consegue passar um ou outro dia sem se lembrar da existência do cigarro. Os neurônios começam a ficar livres da dependência que os sucessivos impactos diários de nicotina causaram em seus circuitos. É a liberdade do cérebro, que, para ser mantida, exige o preço da eterna vigilância, porque a doença é traiçoeira, crônica e recidivante.

Fonte: Drauzio Varella

terça-feira, 22 de junho de 2010

Papel do pai nos defeitos congênitos

Muito já foi escrito sobre como a mãe contribui para os defeitos congênitos do filho, seja por alimentação errada, fumo, bebidas ou drogas. Agora, os cientistas estão estudando o papel do pai. O fundamento é simples: defeitos congênitos resultam de óvulos ou espermatozóides danificados antes da fertilização. As futuras mães sempre foram avisadas que, fumando durante a gravidez, correm maior risco de ter um bebê com baixo peso. As advertências impressas nos maços de cigarros não mencionam que pais fumantes também podem ser a causa do baixo peso no recém-nascido. Um subproduto da nicotina no sêmen de fumantes talvez explique por que os fumantes geram filhos de peso baixo ao nascer. Além disso, existe a influência do fumar passivo, isto é, a fumaça de cigarro do marido respirada pela esposa grávida.

Um estudo realizado na Universidade de Boston mostrou que ratos machos — expostos ao óxido nitroso antes do acasalamento — produziam crias de menor peso e desenvolvimento mais lento do que as crias de machos não expostos ao gás.

Outra pesquisa, na Universidade de Maryland, revelou que ratos machos — expostos a níveis mínimos de chumbo — produzem crias com graves alterações no desenvolvimento cerebral. O mesmo estudo mostrou que crias de machos expostos à morfina tinham mais dificuldade em aprender.

Doses baixas cumulativas de radiação também podem provocar danos. Uma pesquisa realizada na Inglaterra constatou que os filhos dos operários da usina nuclear de Sellafield eram 8 vezes mais propensos a contrair leucemia do que as crianças cujos pais não trabalhavam na usina.

Os cientistas não sabem explicar todos os mecanismos que prejudicam os espermatozóides. Segundo uma das teorias, o sêmen, por sofrer divisões antes da ejaculação, é especialmente vulnerável à ação de produtos químicos e à radiação. O material genético contido nos espermatozóides pode ser prejudicado. Segundo outra teoria, produtos químicos tóxicos no sêmen podem passar diretamente para a mulher e prejudicar o óvulo ou o aparelho reprodutor.

Quaisquer que sejam os mecanismos, há provas suficientes para mostrar que as estratégias de saúde na área de reprodução não podem ignorar o pai. Na década de 70, o pesticida dibromocloropropano foi proibido quando ficou comprovado que causava esterilidade permanente em agricultores nos Estados Unidos e na Costa Rica. Considerações de ordem política explicam a relutância do governo norte-americano em aceitar a ligação entre exposição ao herbicida Agente Laranja (dioxina) e defeitos congênitos. Um estudo recente mostrou que os filhos de soldados que, no Vietnã, foram expostos ao Agente Laranja, tinham mais probabilidade de sofrer malformações (pé torto e problemas cardíacos) do que os filhos dos outros veteranos.

Fonte: The Economist, 23.02.1991

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fumo Passivo

A nova lei que cria ambientes livres de tabaco em São Paulo visa defender a saúde, principalmente, das pessoas que não fumam, mas acabam obrigadas a inalar a fumaça do cigarro daquelas que fumam. O tabagismo passivo, fumo de segunda mão, tabagismo involuntário ou exposição à fumaça do tabaco ambiental são diferentes conceituações do mesmo fenômeno.

O fumo passivo é um grave problema de saúde pública. Já está comprovado que não existem níveis seguros de inalação da fumaça de cigarros. Já no início dos anos 60, importantes instituições de saúde, como o Royal College of Physicians de Londres e o Surgeon General dos Estados Unidos, divulgaram dados apontando a relação entre fumo passivo e câncer do pulmão. Com o avanço das comprovações científicas sobre os males para a saúde pública, em 1971, os Estados Unidos já aprovavam leis protetoras aos fumantes passivos.

No começo da década de 80 foi divulgado o célebre estudo de Hirayama, no Japão, que avaliava a incidência de câncer de pulmão em pessoas que nunca haviam fumado. Esse estudo pioneiro, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa do Centro Nacional de Câncer, avaliando mais de 100 mil mulheres, demonstrou que esposas de fumantes apresentavam incidência dobrada de câncer pulmonar, quando comparadas às mulheres casadas com não fumantes.
Fonte: Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo

sábado, 29 de maio de 2010

31 de maio - Dia Mundial sem Tabaco


Mulher, você merece algo melhor do que o cigarro
Esse ano, a Organização Mundial da Saúde, OMS, escolheu como tema para as atividades comemorativas do Dia Mundial sem Tabaco, 31 de maio, "Gênero e tabaco com ênfase no marketing para mulheres".

As ações visam a alertar sobre as estratégias que a indústria do tabaco utiliza para atingir o público feminino e acerca dos males que seus produtos causam à saúde da população e ao meio-ambiente.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer, INCA, desenvolveu peças promocionais para uma campanha com o slogan “Mulher, você merece algo melhor que o cigarro!”. As peças trazem a imagem de flores como um contraponto à do cigarro. As flores representam proteção ao meio-ambiente, beleza e qualidade de vida, contrastando com o cigarro que representa desmatamento, envelhecimento precoce e problemas de saúde.
Fonte:Inca

domingo, 23 de maio de 2010

Beber moderadamente pode prevenir contra AVC, mas fumar neutraliza todos os benefícios

Uma pesquisa, apresentada na reunião anual da Academia Americana de Neurologia, propõe que beber quantidades moderadas de bebidas alcoólicas pode prevenir acidentes vasculares cerebrais (AVC ou o popular “derrame”). Mas o hábito do tabagismo acaba com quaisquer benefícios do hábito.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, acompanharam os hábitos de bebidas e tabagismo de mais de 22 mil pessoas com idades entre 39 e 79 anos e que não tinham histórico de problemas cardíacos ou de AVC no início do estudo. Os participantes foram acompanhados por 12 anos, durante os quais 864 indivíduos tiveram algum tipo de acidente vascular cerebral.

O estudo diz que a associação entre os hábitos de bebidas alcoólicas e AVC foram significativamente diferentes entre fumantes e não fumantes. Os não fumantes, e que ingeriam quantidades moderadas de bebidas alcoólicas semanalmente – no máximo 21 doses*, não subsequentes, divididas ao longo do decorrer de sete dias – tinham o risco de AVC diminuído em 37% comparados aos abstêmios. E os resultados sugerem que o tabagismo pode influenciar radicalmente a relação entre esse fator protetor do álcool.

“Nossos dados podem ter grande impacto sobre a saúde pública, pois ficam claros os perigos da combinação de beber moderadamente e tabagismo para AVC”, diz Yangmei Li, um dos pesquisadores que participou da pesquisa.

“As relações entre consumo moderado de álcool e AVC variam consideravelmente de estudo para estudo. E é possível que esses resultados conflitantes possam ser explicados pela interação com o tabagismo”, afirma Li.

A pesquisa, entretanto, não faz apologia ao consumo desenfreado de bebidas alcoólicas, mas foca no consumo consciente e de forma parcimoniosa, com objetivos de beneficiar a saúde e apenas após consultar a opinião de um profissional da área médica.

* para saber quantas doses uma determinada quantidade de bebida equivale basta multiplicar o volume em milímetros por seu teor alcoólico e dividir por 1.000. Para uma garrafa de cerveja de 600 ml e com teor alcoólico de 4%, por exemplo, a equação ficaria [(600 x 4) : 1000] = 2,4. Ou seja, uma garrafa de cerveja é equivalente a 2,4 doses de álcool.

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American Academy of Neurology

domingo, 16 de maio de 2010

BENEFICIE-SE AO PARAR DE FUMAR

O tabagismo é uma doença e é a principal causa evitável de morte no mundo segundo a organização mundial da saúde.
Para cada Kg de tabaco usa-se 25kg de lenha, amplo uso de agrotóxicos - dano ao ecossistema e á saúde dos agricultores. A nicotina é tão potente que tem sido usada como pesticida.
O Brasil é o 6º maior consumidor de tabaco do mundo e tem uma das piores taxas anuais de mortes associadas ao fumo na América Latina - 32 mil dos cem mil estimados entre os latino-americanos.
As mulheres possuem maior risco de doenças vindas do tabagismo,
principalmente o câncer de pulmão e bexiga.
Os motivos que levam as pessoas a para parar de fumar são o desejo de serem bem vistas socialmente e a preocupação com a saúde.
Os Benefícios na saúde ao parar de fumar são imediatos;
Benefícios cronológicos sem uso do tabaco:


• 20 minutos depois de parar de fumar: a pressão sanguínea e as batidas cardíacas voltam ao normal;
• 8 horas depois: a quantidade de monóxido de carbono no sangue diminui pela metade, a oxigenação das células volta ao normal;
• 24 horas depois: o monóxido de carbono é totalmente eliminado do corpo e os pulmões podem começar a eliminar o muco e os resíduos da fumaça;
• 48 horas depois: o corpo não contém mais nicotina - o gosto e o olfato começam a melhorar. A transpiração deixa de cheirar a tabaco;
• 72 horas depois: os brônquios começam a relaxar e a respiração melhora;
• De 2 a 12 semanas depois: a circulação venosa melhora;
• De 3 a 9 meses depois: os problemas respiratórios e a tosse acalmam, a voz se torna mais clara e a capacidade respiratória aumentou 10%
• Após 1 ano o risco de sofrer infarto cai em 50% em relação a uma pessoa que continue fumando
• Após 5 a 10 anos o risco de câncer se aproxima da pessoa que nunca fumou

Benefícios sem uso do Tabaco:


• Há melhora do paladar e da função dos vasos sanguíneos.

• Sua capacidade pulmonar aumenta;

• Ausência do incômodo social: mau hálito e vestes impregnadas pelo tabaco podem gerar exclusão social;

• Mulheres em uso de anticoncepcional diminuem em 10 vezes o risco de trombose nas pernas;


• Diminuição das infecções respiratórias, alergias e bronquite;

• Risco reduzido de doenças cardiovasculares, infarto e derrame cerebral;
• Saudável desempenho nas atividades físicas e sexuais;


• Sem comprar cigarros, há economia de dinheiro;


• Menor probabilidade de envelhecimento precoce e aparecimento de rugas;


Silvia Ligabue
Psicoterapeuta e consultora em Programas de Qualidade de vida para empresas
11 28654845/51824544/91296351

domingo, 9 de maio de 2010

A INFLUÊNCIA DO FUMO SOBRE A SAÚDE BUCAL

O sorriso na vida de um indivíduo, influencia na sua auto estima devido ao fator estético dos dentes brancos e gengivas saudáveis.
Algumas doenças podem entretanto prejudicar a saúde bucal, pois comprometem dentes e gengivas.Nesses casos o indivíduo torna-se introspectivo, pela vergonha de sorrir, para não expor a falta de dentes e o mau hálito.
Dentre as doenças bucais destacamos a Periodontite.Sua causa é bacteriana, que devido a uma higiene inadequada, desencadeia um processo inflamatório e/ou infeccioso nas gengivas.Esse processo causa sangramentos e perdas ósseas, e dessa forma, o osso que sustenta os dentes na boca, é perdido, abalando os mesmos desencadeando mobilidade e posteriormente sua perda.
A Periodontite, envolve vários fatores e dentre eles podemos destacar o Fumo(tabagismo), pois acelera e agrava a instalação da Doença Periodontal.Efeitos podem ser citados como :
- dificultar a ação de células que participam na cicatrização das gengivas.
- Alteram e dificultam a ação das células de defesa e na produção das mesmas, pelo sistema imunológico.
- Irritação dos vasos que nutrem as gengivas de sangue.
- Viscosidade da nicotina sobre os dentes favorece a aderência de placa bacteriana.
LEMBRE-SE :
Ignorar o aconselhamento do dentista pode resultar em prática de higiene bucal ineficiente, favorecendo o desenvolvimento da Doença Periodontal. Dr. Rodrigo Martini Michelini
Cirurgião- Dentista-CROSP 74-242
rodrigomm18@yahoo.com.br

terça-feira, 27 de abril de 2010

IBGE: mais da metade dos fumantes no Brasil pensam em parar

A Pesquisa Especial de Tabagismo (Petab), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta sexta-feira, aponta que do total dos brasileiros de 15 anos ou mais de idade que fumavam derivados de tabaco em 2008, 52,1% afirmaram que pensavam ou planejavam parar de fumar. Segundo o IBGE, cerca de 24,6 milhões de pessoas se declararam fumantes, o equivalente a 17,2% da população com 15 anos ou mais. A pesquisa aponta ainda que 93% dos fumantes afirmaram saber que o cigarro pode causar doenças graves.

Entretanto, destes fumantes que pretendem largar o cigarro, apenas 7,3% manifestaram a intenção de parar de fumar no mês seguinte à pesquisa, que foi realizada em setembro de 2008. Cerca de 33,5% afirmara que pretendem parar de fumar algum dia, mas não nos próximos 12 meses.

A pesquisa aponta que advertência sobre os malefícios do cigarro, contida nos rótulos, provoca impacto nos fumantes. Cerca de 65% afirmaram que pensam em parar de fumar em razão das advertências.

Segundo o IBGE, o impacto dos rótulos foi menor na região norte do País, onde 59,6% afirmaram pensar em parar de fumar em razão das advertências. Já na região sudeste, o impacto foi considerado maior, com a influência de 66,7% dos fumantes. Nos Estados, o impacto dos rótulos foi maior em Roraima, onde 91,7% afirmaram pensar em parar de fumar, seguido por Rondônia, com 75,% e Distrito Federal, com 74,7%. Os menores índices estaduais estão no Amazonas, com 50,2%, em Alagoas, com 45,8% e no Acre, com 45,2%.

Região sul possui o maior número de fumantes
De acordo com o IBGE, a região sul do País possui o maior número de fumantes, com 19%. O centro-oeste e o sudeste são as regiões com os menores percentuais, com cerca de 16%.

O levantamento aponta ainda que, em 2008, homens e pessoas na faixa etária entre 45 a 64 anos de idade, representavam o maior percentual de fumantes do País, com o índice de 21,6% e 22,7%, respectivamente. Além disto, o percentual de fumantes de tabaco era maior na zona rural, com 20,4%, do que na urbana, com o total de 16,6%.

A escolaridade e rendimento domiciliar são fatores que contribuem para o tabagismo. Ao total, 25% das pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudo fumavam em 2008. Além disso, 19,9% das pessoas sem rendimento ou com menos de um quarto de salário mínimo eram fumantes no ano passado.

Fumantes da região sul gastam cerca de R$ 100 mensais com cigarros
De acordo com o IBGE, os fumantes da região sul do País também eram os que mais gastavam dinheiro com a compra de cigarros industrializados, com o total de R$ 98,99 por mês. Os fumantes da região norte eram os que menos gastavam, com o total de R$ 59,97 mensais. Na média do País, os fumantes gastavam R$ 78,43 por mês com cigarros.

A pesquisa aponta também que bares, botequins e restaurantes eram os locais mais utilizados para compra de cigarros industrializados no Brasil, citados por 53,8% dos fumantes. Também foram citados com frequência os supermercados, mercadinhos e mercearias, com 21,7%, seguido por padarias e lanchonetes, com 14,8%.

Fumo inicia na adolescência
A maior parte dos brasileiros fumantes, cerca de 31,9%, afirmaram que começaram a fumar com 17 a 19 anos de idade. Ao total, 87,4% afirmaram que possuíam o hábito de fumar diariamente. O mais comum era consumir por dia de 15 a 24 cigarros, sendo o primeiro fumado entre 6 e 30 minutos após acordar.
Fonte:Terra

IBGE: mais da metade dos fumantes no Brasil pensam em parar

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Médicos israelenses afirmam que tabagismo influi no QI

Reduzir Normal Aumentar Imprimir Pesquisa de uma equipe médica israelense concluiu que as pessoas que se tornam tabagistas têm Quociente Intelectual (QI) inferior aos que não adquirem esse hábito. A equipe, coordenada por Mark Weiser, do Centro Médico Sheba, do Hospital Tel Hashomer, foi feita com 20 mil soldados do Exército de Israel.

O estudo mostrou uma correlação direta entre a quantidade de cigarros consumidos e o QI de um indivíduo: quanto mais se fuma, menor é esse quociente. "As pesquisas deixaram claro que pessoas com baixo QI são justamente aquelas que decidem fumar. Não se trata de uma questão sócio-econômica", disse Weiser.

Para ele, essas conclusões serão úteis na orientação futura dos trabalhos de especialistas em saúde pública.

Fonte:Terra

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Programa Antitabagismo:


Promoção da Saúde e Prevenção de doenças

Programa Antitabagismo:

SEMEIE ESTA IDÉIA, A ESCOLHA É SUA!


Para criar um ambiente livre do tabaco na sua empresa.


O Tabagismo:

* É considerado pela Organização Mundial de Saúde, a principal causa de morte evitável em todo mundo.
* Antes visto como estilo de vida e hoje reconhecido como uma dependência química expõe as pessoas a inúmeras substâncias tóxicas. (fonte: ministério da saúde)

O Grupo Psicon Implanta o Programa Antitabagismo para apoiar a seus colaboradores o abandono do uso do tabaco.

Objetivo deste Programa:

Promover o apoio necessário a cessação do uso do tabaco e com isto auxiliar a empresa a obter um ambiente saudável e reduzir a morbimortalidade por doenças relacionadas pelo uso do tabaco.

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Metodologia:

Utilizamos como linha de trabalho nos atendimentos individuais e em grupo, através de técnicas da Terapia Cognitiva Comportamental (TCC).
Através dos encontros individuais podemos trabalhar as questões pessoais que possam dificultar a cessação do tabaco e os encontros grupais proporcionam a troca de experiências
e as orientações para o incentivo das mudança de hábitos e a conscientização dos malefícios do vício.

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Estratégia:

* Palestra informativa
* 12 encontros divididos entre grupais e individuais.

Contatos:


55 11 2865-4845//5182-4544
ligabue@grupopsicon.com.br
www.grupopsicon.com.br

domingo, 4 de abril de 2010

Tabagismo


Os números do tabagismo no mundo são alarmantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, a cada dia, 100 mil crianças tornam-se fumantes em todo o planeta. Cerca de cinco milhões de pessoas morrem, por ano, vítimas do uso do tabaco. Caso as estimativas de aumento do consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos se confirmem, esse número aumentará para 10 milhões de mortes anuais por volta de 2030.
Ainda segundo a OMS, o fumo é uma das principais causas de morte evitável, hoje, no planeta. Um terço da população mundial adulta – cerca de 1,3 bilhão de pessoas – fuma: aproximadamente 47% da população masculina e 12% da população feminina fazem uso de produtos derivados do tabaco. Nos países em desenvolvimento, os fumantes somam 48% dos homens e 7% das mulheres, enquanto nos desenvolvidos, a participação do sexo feminino mais do que triplica, num total de 42% de homens e 24% de mulheres fumantes.

No Brasil, pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), indica que 18,8% da população brasileira é fumante (22,7% dos homens e 16% das mulheres).

Fonte:Inca

segunda-feira, 29 de março de 2010

Mulher busca mais ajuda do que homem para largar cigarro

Que as mulheres são mais sensíveis do que os homens, observam melhor o figurino nas festas e conhecem a fundo as vantagens de uma escova nos cabelos, isso todo mundo já sabe. A novidade sobre o sexo feminino é que elas se preocupam mais com a saúde. Pelo menos quando o assunto é o cigarro, o número de pessoas que buscam tratamento contra o fumo é maior no universo feminino das fumantes.

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado hoje, uma pesquisa do Centro Estadual de Tratamento de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), que acaba de ser divulgada, aponta que mais da metade das pessoas que procuram atendimento para abandonar o tabagismo é mulher. Dos 500 pacientes atendidos entre fevereiro de 2005 e fevereiro de 2006, 56,52% eram do sexo feminino e 43,48%, do masculino.

A administradora de empresas Milena Cascarelli, de 22 anos, foi uma das que, há cinco meses, optou por largar o vício. "Comecei a fumar muito cedo. Fui influenciada pelas minhas amigas e também por um namoradinho da adolescência. Só que depois nós terminamos e o meu atual companheiro odeia cigarro. Foram dois estímulos: a preocupação com a saúde e o respeito para não perder meu novo namorado", conta a jovem.

Os motivos apontados por Milena são os que prevalecem nas pacientes do Cratod. De acordo com o estudo, elas alegam que a rejeição dos homens é o principal fator, seguido pela redução da fertilidade e os riscos de doenças.

"Há uma grande diferença do significado do fumo para homens e mulheres. Elas adotam o cigarro como um companheiro, uma solução para suprir um vazio emocional. Já os homens fumam para aliviar estresse, inserção social e auto-afirmação", afirma a diretora do Cratod, Luizemir Lago.

No Centro de Tratamento Contra o Fumo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, no Paraíso, Zona Sul, o cadastro de pacientes também mostra que as mulheres são maioria. "Cerca de 60% dos nossos pacientes são do sexo feminino e 40% são homens", garante o pneumologista Ciro Kirchenchtejn.

Mas se parar de fumar não é uma das tarefas mais fáceis, para as mulheres a vaidade pode deixar o processo ainda mais complicado. Muitas engordam e abandonam o tratamento por causa disso. "Eu engordei 10 quilos em dois meses. Mas valeu muito a pena. Estou mais cheirosa, sinto os gostos dos alimentos. Parece que renasci", ressalta Solange Aparecida Toledo, de 31 anos, que há quatro meses faz o tratamento no Cratod.

Quem quiser receber orientações para deixar de fumar pode ir ao Shopping Market Place, na Zona Sul. O Hospital Oswaldo Cruz montou um estande no local para atender o público, entre 10h e 22h. O serviço é gratuito e vai funcionar até sexta-feira, 1° de setembro.

Drogas milagrosas contra o tabagismo são anunciadas todos os anos, mas ainda não existe algo tão eficiente quanto o tratamento multidisciplinar. Quem faz a afirmação é a pneumologista Andréa Barbieri, do Hospital Edmundo Vasconcelos. "No tratamento multidisciplinar, o fumante tem suporte psicológico, nutricional e medicamentoso. A necessidade é tratada em todos os níveis", diz Andréa.

Muito fumante ainda se recusa a abandonar o cigarro porque acha que vai ganhar peso. Infelizmente, eles estão certos. Sem várias substâncias nocivas que facilitam o emagrecimento, a maioria deles acaba não controlando bem a ansiedade e pode aumentar a alimentação. "Aí é que entra o trabalho do nutricionista", diz Andréa.

Os medicamentos agem no centro da vontade. Para os que se recusam a procurar tratamento medicamentoso alegando que a droga será mais tóxica que o cigarro, a pneumologista diz que a crença não é verdadeira. Os adesivos e chicletes de nicotina são administrados em doses controladas.

Das pessoas que tentam abandonar o vício, só 5% consegue sucesso sem o tratamento. "As que não conseguem, além de continuarem fumando, precisam conviver com o sentimento de frustração", diz a especialista.

Ainda de acordo com Andréa, o paciente que deixa de fumar com tratamento também tem chances de voltar a fumar, mas, se tentar parar novamente, terá mais possibilidades de alcançar o êxito outra vez, já que conhece o método.

Outro fator importante é cumprir todo o tratamento, que tem duração de três meses. "O paciente que faz por um mês tem pelo menos o dobro de chances de recaída do que o paciente que cumpriu todo o tratamento", avisa a médica.


ENTREVISTA
DORIT WALLACH VEREA, PSICÓLOGA ESPECIALISTA EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Agência Estado - O que mudou no tratamento psicológico dos fumantes?

Dorit Wallach - O tabagismo ainda é algo difícil de se tratar, mas até pouco tempo atrás, só se falava em ‘força de vontade’. A maioria dos fumantes ainda não acredita que existe um tratamento, que mexe com os aspectos físico, emocional e comportamental.

Agência Estado - É difícil conseguir sucesso se nem todos os pontos são atacados?

Dorit Wallach - Parar de fumar de repente e sem ajuda não é eficiente, porque pode desencadear ansiedade, estresse e depressão. A dependência nicotínica envolve a inter-relação entre dependência física e psicológica e condicionamento do hábito.

Agência Estado - Como os fumantes enxergam o próprio vício?

Dorit Wallach - A maioria ainda não o vê como um problema de saúde, mas como ‘sem-vergonhice’, ou simplesmente dizem ‘tenho prazer em fumar e ponto’. Mas toda dependência química envolve prazer. No entanto, não é por prazer que você continua, mas por dependência.

Agência Estado - Como o tratamento psicológico funciona?

Dorit Wallach - Ele trabalha diversos aspectos, como a motivação, a sensibilização e a reflexão do paciente sobre o tabagismo. Através destes aspectos, ele consegue identificar o que o cigarro representa em sua vida.

Agência Estado - O que o cigarro pode representar?

Dorit Wallach - Pode simbolizar um prêmio, como naqueles casos em que a pessoa chega estressada do trabalho e diz ‘eu mereço um cigarrinho’. Pode também representar um companheiro, algo que está sempre ao seu lado. Tanto que alguns usuários sentem uma espécie de luto quando o abandonam. Na maior parte dos casos, o cigarro é um apoio emocional, que aplaca o nervosismo. Trabalhamos com essa conscientização e estratégias para lidar com a abstinência.

Agência Estado - Quais são elas?

Dorit Wallach - Uma estratégia é quebrar o automatismo. Sugerimos que a pessoa fume com a mão com a qual não está acostumada, ou o faça em outro horário que não o habitual. É uma espécie de terapia cognitiva.

Agência Estado - Quais são os índices de sucesso?

Dorit Wallach - Cerca de 72% das pessoas que tentam este tratamento conseguem abandonar o vício.


BOXE/NÚMEROS

30 MILHÕES
de pessoas fumam
em todo o Brasil

18 MILHÕES
do total de fumantes
são do sexo masculino

12 MILHÕES
dos que possuem o vício
são mulheres

80%
dos que consomem cigarro
querem largar o vício

100 MIL
brasileiros morrem
todo ano por causa do fumo

* estimativas do INCA


NOTAS

PRAZO DEFINIDO
Escolha uma data para parar de fumar e desfaça-se de todo cigarro que tiver. A idéia de parar com o fumo gradativamente dificilmente dá certo

DEPENDENTES
A nicotina aumenta a produção de substâncias psicoativas, como a dopamina e a serotonina, que são responsáveis pela sensação de prazer. Esta é a razão da dependência

TEMPOS DIFÍCEIS
O 1º mês é o mais crítico e este período é recheado de vários momentos de nervosismo, irritação e ansiedade. Para combater o desejo intenso de fumar, recomenda-se inspirar profundamente por 10 vezes, beber dois copos de água e fazer breves caminhadas

CUIDADO COM A BALANÇA
Algumas pessoas associam a ingestão de açúcar ao alívio da ansiedade. Porém, é necessário ter cautela com o excesso, já que seu peso pode aumentar

AJUDA DE ESPECIALISTAS
O apoio psicológico é muito importante para quem quer largar o vício. A família e os amigos podem contribuir com isso, se encararem o fumante como um dependente. Mas é importante combater o tabagismo e não o fumante

Fonte: ultimosegundo.ig.com.br

terça-feira, 23 de março de 2010

Cigarro e Fertilidade

Cigarro e Fertilidade

O cigarro é considerado o veneno reprodutivo mais potente do século vinte e um. Vários estudos científicos comprovam seu efeito deletério sobre a saúde reprodutiva.
A fumaça do cigarro contém centenas de substâncias tóxicas, incluindo a nicotina, monóxido de carbono, polônio radioativo, alcatrão, colesterol, fenol, ácido fórmico, ácido acético, chumbo, cádmio, zinco, níquel, benzopireno e substâncias radioativas, as quais afetam a função reprodutiva em vários níveis, como a produção dos espermatozóides, motilidade tubária (importante para a captação do óvulo que sai do ovário no momento da ovulação), a divisão das células do embrião, formação do blastocisto (embrião com mais de 64 células) e implantação.
Mulheres fumantes também podem apresentar maior incidência de irregularidade menstrual e amenorréia (falta de menstruação). A fertilidade é reduzida em 25% nas mulheres que fumam até 20 cigarros ao dia, e 43% naquelas que fumam mais de 20 cigarros, ou seja, o declínio da fertilidade tem relação direta com a dose de nicotina.
Durante a gestação, o fumo pode aumentar a incidência de placenta prévia (placenta baixa), descolamento prematuro da placenta e parto prematuro.
Deve-se sempre estimular as pessoas a parar de fumar, especialmente os casais que estão tentando engravidar e principalmente homens nesta situação que apresentam contagem de sêmen no limite inferior da normalidade. Entretanto, mesmo com contagem de sêmen normal, o fumo deve ser desencorajado.

Fonte:IPGO-Medicina da Reprodução

segunda-feira, 8 de março de 2010

Tabagismo

O consumo de tabaco é, nos dias de hoje, a principal causa de doença e de mortes evitáveis.


Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente cerca de 4,9 milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, em resultado do tabagismo. Se a epidemia não for travada, a mesma organização estima que, em 2020/30, esse número chegará aos 10 milhões de pessoas por ano.

Uma vez iniciado o consumo do tabaco, rapidamente se transforma em dependência (física e psíquica), provocada por uma droga psicoactiva - a nicotina – presente na folha do tabaco.

O fumo produzido pelo consumo do tabaco contém mais de quatro mil compostos químicos com efeitos tóxicos e irritantes, dos quais mais de 40 são reconhecidos como cancerígenos.

O tabagismo não é factor de risco apenas para o próprio fumador, mas também para aqueles que, não sendo fumadores, se encontram frequentemente expostos ao fumo passivo. Dados recolhidos em 1992, pela Comissão Europeia, revelaram que 29 por cento dos fumadores portugueses nunca se abstêm de fumar em presença de não-fumadores.

Estudos epidemiológicos confirmam a associação entre o tabagismo e...


Um terço de todos os casos de cancro;
90 por cento dos casos de cancro do pulmão;
Cancro do aparelho respiratório superior (lábio, língua, boca, faringe e laringe);
Cancro da bexiga, rim, colo do útero, esófago, estômago e pâncreas;
Doenças do aparelho circulatório, dos quais a doença isquémica cardíaca (25 por cento);
Bronquite crónica (75-80 por cento), enfisema e agravamento da asma;
Irritação ocular e das vias áreas superiores.
Fumar reduz a esperança média de vida em cerca de dez anos.

Fonte:Portal da saude

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Estudos observaram que o tabagismo está associado à demência

Estudos recentes observaram que o tabagismo está associado com um risco aumentado de demência. Autores dos EUA utilizaram modelos estatísticos para avaliar a associação entre o tempo informado de exposição domiciliar à fumaça do tabaco e o risco de demência em seis anos entre 970 indivíduos norte-americanos no estudo Cardiovascular Health Cognition Study, realizado entre 1991 e 1999, que nunca fumaram e que não apresentavam doença cardiovascular (CVD), demência ou déficit cognitivo leve no início do estudo.

Níveis moderados (16-25 anos) e altos (>25 anos) de exposição passiva à fumaça do tabaco não estiveram independentemente associados com o risco de demência. Entretanto, os indivíduos com mais de 25 anos de exposição, e mais de 25% de estenose da artéria carótida tiveram um risco 3 vezes maior de demência (HR 3,00) do que os indivíduos com nenhuma ou pouca (0-15 anos) exposição passiva à fumaça do tabaco e menos de 25% de estenose da artéria carótida.

A conclusão é que uma alta exposição passiva à fumaça do tabaco ao longo da vida pode aumentar o risco de demência em idosos com doença cardiovascular não diagnosticada.

A pesquisa foi publicada na revista American Journal of Epidemiology.

Fonte: American Journal of Epidemiology. Volume 171, Number 3, 2010. Pages 292-302

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

BENEFICIE-SE AO PARAR DE FUMAR






O tabagismo é uma doença e é a principal causa evitável de morte no mundo segundo a organização mundial da saúde.
Para cada Kg de tabaco usa-se 25kg de lenha, amplo uso de agrotóxicos – dano ao ecossistema e á saúde dos agricultores. A nicotina é tão potente que tem sido usada como pesticida.
O Brasil é o 6º maior consumidor de tabaco do mundo e tem uma das piores taxas anuais de mortes associadas ao fumo na América Latina - 32 mil dos cem mil estimados entre os latino-americanos.
As mulheres possuem maior risco de doenças vindas do tabagismo,
principalmente o câncer de pulmão e bexiga.
Os motivos que levam as pessoas a para parar de fumar são o desejo de serem bem vistas socialmente e a preocupação com a saúde.
Os Benefícios na saúde ao parar de fumar são imediatos;


Benefícios cronológicos sem uso do tabaco:

• 20 minutos depois de parar de fumar: a pressão sanguínea e as batidas cardíacas voltam ao normal;
• 8 horas depois: a quantidade de monóxido de carbono no sangue diminui pela metade, a oxigenação das células volta ao normal;
• 24 horas depois: o monóxido de carbono é totalmente eliminado do corpo e os pulmões podem começar a eliminar o muco e os resíduos da fumaça;
• 48 horas depois: o corpo não contém mais nicotina — o gosto e o olfato começam a melhorar. A transpiração deixa de cheirar a tabaco;
• 72 horas depois: os brônquios começam a relaxar e a respiração melhora;
• De 2 a 12 semanas depois: a circulação venosa melhora;
• De 3 a 9 meses depois: os problemas respiratórios e a tosse acalmam, a voz se torna mais clara e a capacidade respiratória aumentou 10%
• Após 1 ano o risco de sofrer infarto cai em 50% em relação a uma pessoa que continue fumando
• Após 5 a 10 anos o risco de câncer se aproxima da pessoa que nunca fumou

Benefícios sem uso do Tabaco:


• Há melhora do paladar e da função dos vasos sanguíneos.





• Sua capacidade pulmonar aumenta;





• Ausência do incômodo social: mau hálito e vestes impregnadas pelo tabaco podem gerar exclusão social;





• Mulheres em uso de anticoncepcional diminuem em 10 vezes o risco de trombose nas pernas;




• Diminuição das infecções respiratórias, alergias e bronquite;

• Risco reduzido de doenças cardiovasculares, infarto e derrame cerebral;
• Saudável desempenho nas atividades físicas e sexuais;




• Sem comprar cigarros, há economia de dinheiro;




• Menor probabilidade de envelhecimento precoce e aparecimento de rugas;




Silvia Ligabue
Psicoterapeuta e consultora em Programas de Qualidade de vida para empresas
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Canadá: Consumo de tabaco proibido no interior das prisões

Fonte: Diário Digital / Lusa & Sabrina Presman / Globalink Português

Data: 01-02-2006
O consumo de tabaco é proibido desde terça-feira em todos os estabelecimentos prisionais canadenses, anunciou uma porta-voz do Serviço correcional do Canadá.


Esta medida, aprovada em Julho passado, entrou em vigor terça- feira à meia-noite, nos 54 estabelecimentos prisionais do Canadá, precisou Catherine Bélanger.


Todavia, os reclusos serão autorizados a fumar ao ar livre ou em locais especialmente escolhidos, mas não nas celas, nem nas salas de visita, a fim de preservar também a saúde dos familiares, « com o objetivo de chegar à mesma evolução do que toda a sociedade», salientou.


Segundo Bélanger, o custo inicial da operação é avaliado em 233 dólares canadenses (164,7 euros) por cada pessoa que siga um programa de ajuda com o fornecimento gratuito de adesivos e medicamentos anti-tabaco, habitualmente não reembolsáveis.


Está ainda prevista uma campanha de sensibilização para os efeitos nefastos do fumo nas prisões com um orçamento de 800.000 dólares canadenses. A população prisional canadense elevou-se em 2004 a cerca de 12.000 pessoas, com apenas 400 mulheres encarceradas. O último estudo sobre o consumo de tabaco nas prisões remonta a 1996. Segundo as estatísticas, nesta data cerca de 75 por cento dos detidos eram fumadores.


Bélanger estima que este número baixou desde então devido às políticas de sensibilização, apesar de os fumadores estarem em maioria nas prisões.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

TABAGISMO

Ainda segundo a OMS, o fumo é uma das principais causas de morte evitável, hoje, no planeta. Um terço da população mundial adulta – cerca de 1,3 bilhão de pessoas – fuma: aproximadamente 47% da população masculina e 12% da população feminina fazem uso de produtos derivados do tabaco. Nos países em desenvolvimento, os fumantes somam 48% dos homens e 7% das mulheres, enquanto nos desenvolvidos, a participação do sexo feminino mais do que triplica, num total de 42% de homens e 24% de mulheres fumantes.

No Brasil, pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), indica que 18,8% da população brasileira é fumante (22,7% dos homens e 16% das mulheres). Leia mais informações na página do Inca.

Fonte: Ministério da Saúde